terça-feira, 25 de março de 2008

Um conceito de inteligência coletiva


Apenas um aparato tecnológico? Web 2.0 é um conceito que vai muito além de tecnologia. Essa nova “encarnação” da internet é uma série de princípios que definem um novo tipo não só de site, mas também de serviço e experiência on line.
Surgem novos contextos quanto à produção do fluxo de informação através da colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. Por isso, alguns autores definem a relação público-internet como uma experiência de confiança radical, pois o usuário não é só cliente de conteúdo, mas é também um servidor.
Alguns exemplos dessa construção de conteúdo através da inteligência coletiva são os blogs e a Wikipedia, enciclopédia on line cujas informações são disponibilizadas e editadas pelos usuários.
Mas a discussão da web 2.0 não pára por aí. A interatividade do público com a internet seria apenas um processo natural da crescente interatividade no universo virtual, o que restringe o conceito e as mudanças provocadas pela Web 2.0 a apenas um golpe de marketing.

terça-feira, 11 de março de 2008

Outra alternativa de comunicação

O conteúdo é variado, de espaço para expressão de subjetividades à notícia. Mas existe uma característica chave: os blogs são opinativos, às vezes considerados até como substitutos dos líderes de opinião. As pessoas expõem suas idéias, desejos e emoções. É um diário íntimo ou nada íntimo, porque todo mundo pode acessar o conteúdo.
Como a estrutura de um weblog já é pré-construída, não é necessário conhecimento técnico para usar recursos como o editor HTML, por exemplo, para criar um. Com facilidade e rapidez, as pessoas podem difundir conteúdo de onde quer estejam, basta apenas ter acesso à internet.
Tanta facilidade tem resultado: o número de blogs ativos no mundo é de quase 70,6 milhões, segundo o Technorati, indexador de diários virtuais. Por dia, 175 mil novos weblogs são disponibilizados na rede.
O fato é que o poder dos blogs atingiu o jornalismo, pois as empresas jornalísticas usufruem, amplamente, o espaço. Após os diários virtuais, a relação das mídias com o receptor também mudou. “O público deixa de ser encarado como uma massa disforme e passa a se constituir de pessoas, ativas, prontas para se expressarem e opinarem”, diz Kátia Fonseca, no artigo Blog-jornalismo: interatividade e construção coletiva da informação (arquivo.pdf).